segunda-feira, 13 de abril de 2009

Páscoa: a festa da liberdade
São Marcos 16.1-8

A beleza da ressurreição está na contemplação da tumba vazia. Naquela tumba, vazia, estava configurada a beleza da obra de Deus: a liberdade definitiva dos laços da morte, a o fim do pecado, o fim do erro, o começo da nova vida.

Uma nova vida que se renova a cada manhã e que podemos partilhar dela com o nosso próximo. Eu não preciso ser sempre este ser errado que sou, posso mudar. Meu próximo também não precisa ser este ser errado que ele é, ele também pode mudar. Assim, nos dispondo a repensar e a recomeçar nossas vidas, ressurgimos para um novo amanhã. Um amanhã de vida de desafios e batalhas cada vez mais difíceis, mas que nos levam a crescer como pessoas, a conhecer melhor a Deus, a encarar melhor os desafios que a vida nos apresenta.

Quando o povo estava no Egito, vivendo sob um regime de servidão, eles viviam sem esperança, sem perspectivas. A vida lhes bastava por si só. Deus levantou um homem e sua família para mudar essa situação. Eles passaram por provas e momentos difíceis. Experimentaram tristeza, rejeição e amarguras, mas eles também viram o milagre de Deus acontecer das mais diversas maneiras que se possa imaginar.

Da mesma forma, quando Jesus veio, o povo estava sob opressão, desiludido e sem perspectivas. Esperavam um grande rei libertador político, mas Deus lhes enviou o reio libertador da alma, aquele que livrou a humanidade do pecado para todo o sempre.

Hoje, mais de dois mil anos depois, temos a oportunidade de assumir os valores da páscoa para as nossas vidas: liberdade. Não libertinagem, liberdade. A liberdade que nos dá a paz necessária para o dia a dia. A liberdade que é pautada pelos limites impostos por Deus. A liberdade que nos torna servos de Deus e livres do peso do pecado.

Hoje, você é livre, viva com responsabilidade a sua liberdade: servindo a Deus, a todo o instante, a todo o momento e de todas as maneiras.

Que Deus nos abençoe.

Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo

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