segunda-feira, 25 de maio de 2009

O amor
1João 3.16-24

Amor. Esta palavra que provoca no ser humano as mais variadas sensações. Filósofos, poetas, profetas, cantores, músicos, artistas, enfim, todo ser humano já procurou ou ainda procura, uma forma de expressar e definir o amor.

O texto que lemos nos fala sobre o amor na perspectiva mais completa da palavra: o amor de Deus por nós. É a perspectiva mais completa, pois o agir de Deus é a expressão do seu amor. Assim, desde a criação até os nossos dias, tudo, absolutamente tudo, do seu nascimento ao nascimento do seu filho, do casamento de seus pais ao seu casamento, da amizade de ontem e de hoje, tudo é fruto do amor de Deus.

Deus nos ensina o que é o amor. Conhecemos o amor pelo sacrifício de Jesus na cruz. É o que diz o texto que lemos: Sabemos o que é o amor por causa disto: Cristo deu a sua vida por nós. Por meio deste sacrifício que você e eu conseguimos chegar a uma noção do que é o amor. São Paulo, quando escreve aos coríntios, em sua conhecida e cantada carta no capítulo 13, lista uma serie de tentativas de definir o amor. Conhecemos o amor porque o experimentamos, o vivemos em nós. É assim que Deus nos ama e por isso devemos amar.

O amor nos foi ensinado na prática, portanto ele deve ser praticado, não falado. Hoje, muitos falam em amor, mas não vivem esse amor. Não experimentam uma vida com Deus, que é a expressão maior do amor. Um amor de palavras é um amor que se perde no tempo. Eu posso fazer a maior e mais bela declaração de amor para meu cônjuge, se esta declaração não estiver alicerçada em atos de amor, de nada valerá, serão palavras vazias, soltas ao vento, sem consistência nem verdade, serão mentiras. Tem muito relacionamento hoje, seja de marido e mulher, pais e filhos ou entre amigos, que carecem de amor vivido, estão sustentados pelo vazio das palavras sem alicerces. Eu não amo em palavras, eu amo porque eu sinto e vivo o amor. É real, palpável, verdadeiro, não abstrato ou inatingível.

Por isso, o amor, para ser sentido, deve ser vivido. O amor oferecido por Deus é real, verdadeiro, visto, sentido e vivido todo dia. Não são promessas distantes e perdidas no tempo e no espaço. Nem palavras impressas em um livro cujo autor está a milhares de anos de distância de nós. São promessas vivas e reavivadas pelo Espírito Santo. São palavras vivas e reavivadas pelo Espírito Santo. São, portanto, promessas e palavras que se tornam reais em nossas vidas, porque a vemos com os nossos olhos, as sentimos em nossa alma e em nosso coração.

Não deixemos estas promessas e palavras mortas sobre o papel ou alicerçadas em vidas vazias. Vamos encher nossas vidas de amor e pedir que o Espírito Santo reavive a nossa alma e o nosso coração, pois vivendo em amor, vivemos de acordo com a vontade de Deus. Estamos aqui, como Igreja, para aprendermos e vivermos de acordo com a vontade de Deus.

Concluindo. Aprendemos o que é o amor quando nos dispomos a vivê-lo. Não há expressão ou palavra maior de amor do que uma vida de amor. Ame. Ame intensamente tudo e todos. Viva o amor de Deus em todas as suas perspectivas e implicações. Não é fácil viver em amor, mas a vida dedicada a amar é uma vida dedicada ao nosso Deus.

Ame!

Que Deus nos abençoe!

Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo

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