Quando a luta chega ao fim
No dia 06 de Março de 2001 assistimos ao fim de uma luta, uma luta de longos anos que, para quem vê de fora, parece ter sido difícil e para quem a viveu, deve ter sido insuportável. Momentos de dor, aflição, perda de memória, o enrolar das palavras que insistiam em não sair. O mal, que só crescia. Houve um momento em que pensamos que o mal estava vencido, mas não ele estava lá, corroendo a vida de Mario Covas, e não só a vida do Governador, mas também de seus familiares, e daqueles que o cercavam.
Toda essa situação vivida por Covas me faz pensar em nossas constantes lutas durante a vida, principalmente os constantes conflitos que vivemos em nossas vidas cristãs. Muitas vezes pensamos que as situações estão curadas, que as brigas não acontecerão mais, que as indiferenças cessaram, que aquele erro que cometemos no passado na cometeremos mais. Então, como um câncer, os erros e as situações reaparecem, mais fortes, mais profundas, e corroem nossas defesas, porém, uma defesa ela não ataca, essa defesa o mal jamais vence: o sacrifício de Jesus Cristo.
Todo o mal que há tem o seu fim na cruz de Cristo. Redentora de nossas almas. E mesmo quando morremos, vencemos, pois Cristo venceu a morte por nós. Muitas vezes nos preocupamos com a forma: o coral esta cantando bem? O louvor é bem tocado? Os hinos são bem executados? O sermão não está cumprido demais? E nos esquecemos, que a simplicidade do ato de se ajoelhar diante da cruz é o que Deus espera de nós, pois, ao se ajoelhar diante da cruz reconhecemos a grandiosidade, misericórdia e amor de nosso Deus. Não é a forma que Ele olha, é o coração de quem faz!
“Como eu posso reclamar, se Deus me deu a vida. Como eu posso reclamar, se ele me deu o principal, o resto, é acessório”. (Governador Mario Covas)
Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo
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