do Blog do Juca
O cara que matou meu pai, em 1985, depois de uma tentativa de assalto, tinha vários roubos nas costas, tinha sido condenado, preso, mas estava em regime semi-aberto.
Ficou preso até 1999 depois de assassinar um Procurador de Justiça e voltou ao regime semi-aberto.
Três anos atrás foi preso outra vez, sabe-se lá até quando.
No Brasil é assim.
As coisas são recorrentes, se repetem, por mais absurdas que sejam.
E não adianta culpar a PM, a Justiça, o Congresso Nacional, o presidente, o governador ou o prefeito, nem os torcedores uniformizados.
Resta constatar que isto é Brasil, o país que viu ontem, além de mais uma morte de torcedor e mais de 40 feridos, 59 ônibus depedrados em Belo Horizonte depois do clássico no Mineirão, além de tiros na saída do Maracanã.
Porque vivemos num país em que ainda há trotes violentos até em universidades ditas de respeito.
Esperar o que de nós mesmos?
Nós somos inúteis!
Eu tento não ser pessimista com este país, mas cada dia que passa, eu me convenço que é impossível mudar certas coisas. Alguém precisa lembrar a todo instante que um país de primeiro mundo não se faz só com econômia, aliás, a econômia é consequência de uma educação de primeiro mundo. Ah, sim, educação não é na escola, é em casa, na escola é ensino, e este tem de ser de primeiro mundo também
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