Hoje fui ao Anhembi conferir o que tinha na tal 20a Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Já faz um tempo que não espero ver grandes novidades em feiras. Dessa vez não foi diferente. Novidades mesmo, não tinha. Para ser muito sincero, mais me pareceu uma grande concentração de editoras e livreiros aproveitando para vender e, visivelmente, desovar alguns livros devidamente encalhados. Sorte de quem gosta dessas coisas. Eu mesmo esperava querer comprar alguns livros. Encontrei apenas dois que me motivaram a pagar por eles. Um que procurei, não achei. Para ser muito sincero, não curti a feira muito não. Valeu mais pela companhia do Morelli, da Luciane e da Janete, de resto, nada de mais.
O primeiro livro que comprei foi Livro das perguntas, de Pablo Neruda, com ilustrações de Isidro Ferrer e tradução de Ferreira Gullar, Cosacnaif. Com ele pretendo não responder a nenhuma questão. Pretendo me encher de dúvidas, pretendo só questionar e nada responder.
O segundo livro que comprei foi Oficina de Escritores, de Stephen Koch, Martins Fontes. Com ele pretendo aprimorar minha maneira de escrever ficção, principalmente melhorar e fazer andar um romance que há cinco anos veio só rabiscando no computador.
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