A questão doutrinária
Uma Igreja deve ter coerência no que confessa e no que pratica. Uma Igreja deve zelar pela coerência de seu ensino com sua prática. Esta coerência é o testemunho de uma Igreja e o testemunho de uma Igreja é o testemunho de seus membros. Por isso, uma Igreja deve conhecer sua doutrina e os ensinos de Deus.
No final do século XIX e início do século XX alguns pastores presbiterianos, preocupados em zelar para que a boa consciência permanecesse ativa na vida da Igreja Presbiteriana no Brasil, ousaram questionar uma prática recorrente a alguns presbiterianos, mas que não condiz com a vida cristã: a maçonaria. Procuraram refutar os ensinos maçons e mostrar que não são compatíveis os ensinos e a práticas maçônicas com a vida cristã. Zelaram pelo que entendiam ser precioso para a Igreja: a fé e a boa consciência. Esta preocupação foi uma das responsáveis pelo surgimento da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil.
Voltando os nossos olhos para hoje, será que temos zelado pelo ensino da sã-doutrina? Será que temos olhado para o que temos aprendido nas leituras de livros, textos, reflexões, sermões e temos conseguido distinguir a sã-doutrina de ensinos que vão contra a Palavra de Deus?
Como cristãos, devemos zelar para que a mensagem do Evangelho chegue para as próximas gerações de maneira plena, como nós a recebemos, com o zelo e o cuidado que merece a mensagem da Salvação. Não podemos nos deixar levar por doutrinas que vêm e vão ao sabor dos desejos humanos, nem demos nos entregar aos estudos teóricos sem associá-los à pratica. É mantendo a fé e a boa consciência que cresceremos como Igreja.
Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto combate, firmado nelas, o bom combate, mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé. 1Timóteo 1.18-19
Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo
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