sábado, 22 de dezembro de 2007

Natal ontem, hoje e amanhã.

Pois Deus revelou a sua graça para dar a salvação a todos.
(Tito 2.11)

A festividade do Natal foi inserida oficialmente na vida da Igreja em 354 d.C. por Libério (310-366 d.C., Papa). Desde então, foi instituído o 25 de dezembro por coincidir com o solstício de inverno no hemisfério norte. Encontrou sempre resistência antes disso, principalmente por parte de Orígenes (183-253 d.C., teólogo), que repudiava celebrar o nascimento de Jesus, temendo se dar a esta festividade características faraônicas.

O tempo passou e no Brasil pós-moderno de hoje vemos a festividade do Natal desassociada do nascimento de Jesus. Se lembrarmos uma das músicas muito cantadas, traduzida do inglês, Então é natal, que na interpretação da cantora Simone ganha contornos extra religiosos, fazendo referência até a religiões orientais. Se pensarmos em comércio, é o período da alegria dos comerciantes, que fazem da festa um trampolim para as vendas. A reunião da família vira pretexto para a compra de presentes. É o chamado espírito natalino que contagia a todos, rodeados de árvores, anjos e bons velhinhos.

Para nós, cristãos, o natal é a celebração da vinda de Jesus. Trazemos a memória o primeiro nascimento e alimentamos a esperança da vinda de Cristo. Portanto, para nós o natal foi o nascimento de Jesus, é a celebração da esperança e será a glória eterna, quando Jesus vier para reinar para todo sempre! É, portanto, a celebração da revelação da graça de Deus para a salvação de todos nós, por meio de Jesus Cristo.

Neste Natal, desfrute da ceia, dos momentos em família e da alegria momentânea das festividades, mas não deixe se apagar dentro do seu peito, a certeza de que o Natal é a festividade de ontem, de hoje e será de amanhã, até a volta de Deus.

Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo

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