terça-feira, 4 de dezembro de 2007

A gratidão pela colheita

É justo, ó Deus, que o povo te louve
no monte Sião

e te dê o que prometeu,
pois tu respondes às orações.

Pessoas de toda parte virão te adorar
por causa dos seus pecados.

As nossas faltas nos deixam derrotados,
mas tu nos perdoas.

Como são felizes
aqueles que tu escolhes,

aqueles que trazes para viverem
no teu Templo!

Nós ficaremos contentes
com as coisas boas da tua casa,

com as bênçãos
do teu santo Templo.

(Salmo 65.1-4)

Davi escreveu um salmo de gratidão a Deus pelas colheitas. Ao escrever este salmo Davi revela-nos como ele é grato a Deus por ser escolhido por ele. Deste pequeno trecho acima tiramos algumas lições para nossa vida cristã.

A primeira é que devemos louvar a Deus. Não um louvor vazio, de cânticos apenas, mas um louvor que é a expressão da nossa gratidão a Deus por ele nos sustentar. Por isso louvamos por meio de atitudes, gestos, palavras, ofertas e até mesmo no silêncio.

A segunda lição que aprendemos é que Deus nos perdoa. Nosso erro deixa em nós o gosto suave do pecado, mas este gosto pode tornar-se amargo se continuarmos deliciando nossa alma no que não agrada a Deus. Por isso, devemos ter em mente que Deus nos perdoa. Ele nos ama e é misericordioso conosco

Por fim, ao nos perdoar, Deus nos faz dele, ele nos salva. Como são felizes, diz o salmista, aqueles que tu escolhes. De fato, aqueles que fazem a vontade de Deus são felizes a todo tempo, mesmo passando por tribulações, enfrentamos as dificuldades firmes de que Deus derrama sobre nós bênçãos sem fim.

Vejam como a colheita, pela qual agradece o salmista, é semelhante a nossa caminhada cristã: é preciso semear, para isto, é preciso se mexer, trabalhar. É preciso regar, cuidar, alimentar. É preciso vigiar, olhar, acompanhar. É preciso colher, separar, armazenar. Assim é nossa vida cristã: semeamos a semente do Evangelho em nossos corações e nos corações de todos os que nos cercam. Alimentamo-nos da Palavra de Deus e levamos este alimento ao nosso próximo. Cercamos nossa vida de cuidados para que não tropecemos e ajudamos aqueles que são, como nós, fracos na fé. Alegramo-nos quando conseguimos vitórias e sucessos e também quando os que nos cercam também conseguem vitória. Agora perceberam a alegria do salmista? Por isso ele é tão grato a Deus, pois, além de sustentar sua casa, Deus também sustenta nossa alma!

Louvor, misericórdia e salvação: semeemos a palavra e vivamos uma vida de gratidão.


Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo

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