Qualquer desculpa é válida para barrar o cidadão. Exige-se que se retirem chaves, chaveiros, guarda-chuvas, tudo que “tenha metal, por favor”. Sinceramente: extrapolam. Fui vítima diversas vezes destes guardas mal preparados e seus controles. Na última, uma moça à minha frente portando uma bolsa entrou tranqüilamente, já eu com minha mochila fui barrado. Foi exigido que abrisse minha mochila. Não abri, não abro e não tem quem me faça abri-la. Motivo? Simples, o que carrego comigo é meu, é propriedade minha e só cabe a mim decidir quem pode ou não ver. Imagine o constrangimento de abrir uma mochila com peças de uso pessoal, roupas, fotos, eletrônicos. Não interessa o conteúdo, interessa que a bolsa, mochila, mala, o que quer que seja é pessoal e não cabe ao guarda à porta ou qualquer gerente de banco violar o que é meu. É direito. Assim como é direito de qualquer cidadão de transitar por locais públicos, a saber, bancos, igrejas e demais instituições que servem a sociedade.
Por essas e por outras eu estou lançando a campanha: não abra sua mochila! Diga não a esse empecilho nas portas dos bancos e demais estabelecimentos porque, afinal, como eu disse ao guarda da agência de correios onde fui barrado: se fosse um assaltante já tinha invadido isso aqui e você estaria, no mínimo, rezando para não morrer. Logo, se tal porta não reduz os assaltos, para quê mantê-las? Para gerar estresse nos clientes? Diga não a esse mal, se recuse a deixar o que é seu numa “caixinha” e garanta um atendimento digno!
Giovanni C. A. de Araújo
(Escritor, teólogo e diagramador)





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