terça-feira, 11 de setembro de 2007


Fruto: doce ou azedo?

Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo

O profeta Isaías nos conta através de uma canção, no capítulo cinco de seu livro, a história de um homem que decidiu plantar uvas. Ele preparou a terra, retirou as pedras, plantou em terra fértil, construiu uma torre para que um vigia pudesse observar a plantação, fez por ela tudo o que podia. Porém a plantação ao invés de uvas doces, deu uvas azedas. Indignado com isso, ele abre as cercas, derruba os muros e abandona a plantação ao sabor das intempéries.
Ao final da canção o profeta declara:

A plantação de uvas do Senhor Todo-Poderoso,
as parreiras de que ele tanto gosta
são o povo de Israel e o povo de Judá.
Deus esperava que eles obedecessem à sua lei,
mas ele os viu cometendo crimes de morte;
esperava que fizessem o que é direito,
mas só ouviu as suas vítimas gritando por socorro.

Pela analogia do profeta, nós somos a plantação de Deus. Ele nos dá todas as condições de sermos fiéis a ele, de cumprirmos sua vontade e de contarmos com sua Graça e Misericórdia. Porém o que eu e você temos feito com essa oportunidade? Será que temos feito pouco caso da vontade de Deus para nós? Será que temos vivido distantes da vontade de Deus? Será que nossa vida é um fruto azedo? Ou somos fruto doce?
Vamos refletir naquilo que temos vivido e como temos transformado a realidade do Evangelho ao mundo: num fruto doce e agradável, para que todos vejam a grandeza de Deus, ou num fruto azedo e ruim, para que todos vejam nossa infidelidade para com Deus?

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