Um povo unido
Cena 1: um carro com o pneu furado e uma senhora olhando desolada para o pneu.
Cena 2: um senhor tentando atravessar uma via movimentada.
Cena 3: uma senhora tentando se equilibrar no ônibus lotado.
Estas cenas são comuns. Se pararmos para pensar, com certeza uma delas nós vimos hoje ou, mais tardar, ontem. A questão é como reagimos a estas e outras cenas cotidianas. Muitas vezes passamos por diversas pessoas com o pneu furado na beira da via e não paramos para ajudar. Podemos ser assaltados. Pensarão os precavidos e eu concordo, mas podemos acionar alguma autoridade ou notificar um borracheiro para que ajude. Podemos, também, ajuda um senhor a atravessar a rua ou parar o nosso carro para que ele atravesse. Também podemos, gentilmente, ceder o nosso lugar no ônibus para que uma senhora se sente. Pequenos gestos que fazem toda a diferença e que demonstram, além de educação, a união que devemos ter com o nosso próximo.
O Salmo 133 é conhecido pelos cristãos como um convite à unidade. Nele está expressa a alegria de se viver em união. Para expressar a importância desta unidade, o salmista usa a figura da unção de Arão, o primeiro sacerdote de Israel. Também expressa a alegria abundante como o orvalho que desce do Hermom, um monte importante naquela época. Devemos viver unidos com nossos irmãos na Igreja, mas também demonstrarmos o mesmo amor e cordialidade com os que nem conhecemos. Assim demonstramos o amor de Deus e se todos fizermos a nossa parte mostramos que somos um povo unido não só na confissão de fé, mas também nas atitudes.
Que Deus nos abençoe.
Rev. Giovanni Campagnuci Alecrim de Araújo
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